quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Arte no Rock: Rainbow Rising

O Rainbow pode ser considerado o grupo que criou o estilo que viria a ser conhecido
como Power Metal ou Metal Melódico.E seu segundo album "Rising" é o marco "zero" disso.Ritchie Blackmore inspiradíssimo, o saudoso Ronnie James Dio numa performance pra lá de matadora e uma banda afiada e coesa fazem desse disco uma verdadeira obra-prima onde temas como "Stargazer" e "Tarot Woman", épicos e sinfônicos se tornaram clássicos instantâneos do Heavy Metal.
Outro detalhe forte que também viraria tradição no estilo que estava sendo originado dali, são as ótimas capas com trabalhos belíssimos de artistas talentosos como Ken Kelly, autor da capa de "Rising".A arte da capa baseada na Mitologia Grega mostra uma enorme mão, do Deus Netuno, surgindo do mar em fúria e segurando o arco-íris que dá nome à banda.No canto inferiro esquerdo notamos uma figura assustada assistindo o grandioso espetáculo e no canto superior direito podemos notar as torres de um castelo que remetem ao castelo do primeiro album do Rainbow.
Ken Kelly, atualmente com 64 anos de idade já fez várias capas para outras bandas como  Kiss, Coheed And Cambria, várias do Manowar e também capas para as revistas de Conan, o bárbaro.Dono de um estilo épico de pintura, na linha de mestres como Frazetta e Vallejo, Kelly realmente acertou em cheio na bela capa de "Rising".
Mais da arte de Ken Kelly pode ser vista no site www.kenkellyart.com onde tem até um vídeo com Joey DeMayo, baixista do Manowar, falando sobre Kelly.

CD Review - Dimmu Borgir - Abrahadabra



Dimmu Borgir é uma droga. Dimmu Borgir são traidores. Dimmu Borgir têm uma imagem estúpida e vídeos idiotas. Dimmu Borgir  são apenas uns caras querendo ganhar dinheiro de garotos estúpidos que são ingênuos o suficiente para comprar seus discos. Eles sugam, sugam, sugam!
Se você acredita que alguma das afirmações acima são verdadeiras, pode parar de ler agora. Este post não levará em consideração qualquer coisa além da música. Em outras palavras, se você esperar um comentário parcial contra uma das bandas mais populares do metal extremo, vai ser melhor  ajudar o seu pai, cortar a grama ou lavar a louça para sua mãe, porque você não vai achar que você está procurando por aqui. Quando eu escutei "Gateways", o primeiro single do Abrahadabra, fiquei estarrecido. Pareceu-me estranho, para dizer o mínimo. Você pode facilmente imaginar que eu não estava morrendo de vontade de ouvir Abrahadabra.  Quando eu ouvi  percebi que era música extrema com uma abundância de bons arranjos que deu  satisfação de ouvir. Mesmo "Gateways" cresceu em mim, porque de fato é uma boa canção.
Da épica e muito rápida " Born Treacherous
", através da já citada e cativante "Gateways", até o grandioso " Endings And Continuations ", seu estilo não mudou muito, mas suas velhas idéias misturadas com algumas coisas novas fazem um conjunto muito convincente. Se você quer explodir o bom e velho Black Metal, vá para o já mencionado " Born Treacherous " ou "Ritualist." Se você gosta de orquestrações  épicas , ouça " Endings And Continuations " ou " Chess With The Abyss." Se você está interessado em andamentos mais lentos e alguns solos de guitarra decentes, "Dimmu Borgir" e " Renewal " é para você. Sim, solos de guitarra, tocados com o talento e conhecimento, que se misturam na perfeição as canções. Variedade é o tempero da vida, como eles dizem. E variedade é o que você mais vai encontrar aqui. Dimmu Borgir pode ter desviado em alguns de seus álbuns mais recentes, mas agora eu tenho certeza que eles encontraram o seu plano próprio. A porta está aberta, e o céu(ou o inferno) é o limite!!! METAL RULES!!!


CD Review : Craddle Of Filth - "Darkly, Darkly, Venus Aversa"



01. The Cult Of Venus Aversa
02. One Foul Step From The Abyss
03. The Nun With The Astral Habit
04. Retreat Of The Sacred Heart
05. The Persecution Song
06. Deceiving Eyes
07. Lilith Immaculate
08. The Spawn Of Love And War
09. Harlot On A Pedestal
10. Forgive Me Father (I Have Sinned)
11.
Beyond Eleventh Hour



Existem fórmulas musicais que nunca se esgotam. Bandas que escolhem fórmulas em suas obras como bases para desfrutar de duradouras e bem sucedidas carreiras. Nenhum fã exige qualquer mudança em sua direção musical, todos são universalmente felizes se uma banda lança um álbum que se encaixa no modelo dessa própria banda. Entre os grupos clássicos que se encaixam nessa descrição temos AC / DC, Motörhead, Slayer, para citar apenas algumas...
Em relação à fórmulas, o mesmo pode ser dito sobre  o Cradle Of Filth, que nunca se desviou do caminho definido. Mesmo tendo mudado um pouco seu som (primeira vez em Midian, em seguida em Thornography), a mudança foi muito sutil, longe de radical. Talvez as músicas fossem mais amigáveis, mas foi mais devido à produção muito mais clara do que à composição. Seja como for, Thornography foi o ponto mais baixo do Cradle Of Filth em sua carreira. Godspeed on the Devil's Thunder viu um retorno a um lado mais obscuro, mais rápido da banda, e Darkly, Darkly, Venus é um gêmeo de Godspeed on the Devil's Thunder.
As coisas mais notáveis desse álbum são: a quase total falta de introduções e interlúdios sinfônicos, ausência de músicas lentas e sobretudo, a inexistência de brilhantes canções memoráveis. É Cradle Of Filth normal com todas as características de sua marca, só que mais rápido do que o habitual. O furacão começa com "The Cult of Venus Aversa", e termina com "Beyond the Eleventh Hour". O pique fica mais lento apenas em "The Persecution Song " e "Forgive Me Father (I Have Sinned)". Pena que em nove músicas rápidas como um raio, nehuma delas soa como algo excepcional. Em vão foi a minha busca por uma música tão boa quanto, digamos, "Queen of Winter, Throned", "Beneath the Howling Stars" or "Tearing the Veil from Grace". Foram-se as majestosas passagens lentas e interlúdios surpreendentes. Darkly, Darkly, Venus Aversa. é difícil de alguma música ficar ali em sua cabeça e vez ou outra ficar lembrando, sabe? "Beyond the Eleventh Hour" termina e segue-se o silêncio...o álbum num todo não é ruim, mais uma vez esses caras provam seu valor, mas não conseguem me surpreender. Liberar quinze faixas a cada dois anos tem seu preço. O ato de criar música se transformou em uma produção de linha de montagem. As mercadorias resultantes para as massas são meticulosamente preparadas: a arte, fotos, letras, embalagem, produção - tudo o que é top de linha como de costume. Pena que o ponto crucial de tudo, A MÚSICA, é o elemento menos lembrado...
Aqui chegamos ao ponto da introdução onde este review começa a fazer sentido. A fórmula que Cradle Of Filth segue não é assim tão maravilhosa como as do Slayer ou AC/DC . Ela precisa ser atualizada, regada com novas idéias e mudanças para faze-la florescer  em novas direções. Ou, em última instância, deve ser mudada radicalmente, quase completamente reformulada e refeita para manter pelo menos uma parte do seu intuito original ou para criar novos meios de agradar ao ouvinte. Quantas vezes mais ainda poderemos desfrutar de uma introdução de teclado curto seguido por uma entrada de sopro de guitarras e bateria e "Aaaargh" inevitável? Eu acho que nós já apreciamos estas coisas bastante vezes. É hora de algo novo, Dani.METAL RULES!!!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Rock Company 2010#1 - parte 1 de 4


Assista ao clip "Pride And Joy" de Coverdale/Page
Acesse o nosso canal no You Tube - Rock Company TV
ou assista por www.exitorio.com.br
http://www.youtube.com/watch?feature=player_profilepage&v=4jYA0xORcn4

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Atenção bandas e produtores! O Rock Company está sempre à disposição para divulgar seu trabalho em nosso programa na TV, aqui no Blog, no Site Oficial e no nosso MYSpace.Entre em contato conosco para maiores informações através do nosso novo e-mail: rockcompanytv@gmail.com e visite também: www.rockcompanytv.com.br  e  www.myspace.com/rock_company

Ouça o programa de rádio de Joe Elliott na Web



O vocalista do DEF LEPPARD, Joe Elliott foi convidado para apresentar um programa de rádio na Web pela conceituada estação de rádio britânica Planet Rock todos os sábados à noite durante seis semanas.Elliott apresentará músicas que inspiraram sua carreira através dos anos, pontuadas com histórias vividas durante suas 3 décadas como vocalista de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos.
Joe Elliott, fã confesso da era glam-rock setentista, já prometeu que vai rolar muita música desse estilo de artistas como Bowie, T-Rex, Mott The Hoople, entre outros.

O show chama-se Joe Elliott's My Re-Generation e pode ser ouvido online nos sites:

www.planetrock.com
www.joeelliott.wetpaint.com

Promoção Dio

Quer concorrer a um kit com camiseta e DVD oficial do Dio?Então participe de mais essa promoção do Rock Company Web TV.Mande e-mail para rockcompanytv@gmail.com ou rockcompanytv@ig.com.br com nome, endereço, tel e dizendo qual é sua banda favorita.Resultado no blog dia 22 de dezembro de 2010.Participe!!
www.rockcompanywebtv.blogspot.com

Glenn Hughes de volta ao Brasil

O lendário Glenn Hughes "The Voice Of Rock" estará de volta ao país se apresentando em 4 cidades nesse mês de dezembro nas seguintes datas:
11 Carioca Club
Sao Paulo

12 Beco
Porto Alegre

16 Bolshoi Pub
Goiania

17 Ilha
Rio De Janeiro

Glenn que foi entrevistado pelo Rock Company em 2007 quando se apresentou no Circo Voador no Rio de Janeiro, acaba de lançar um albúm com o Black Country Communion, banda peso-pesado que reúne também  Jason Bonham na bateria, filho do grande John Bonham do Led Zeppelin, Derek Sherinian que já integrou o Dream Theater nos teclados e o excelente Joe Bonamassa na guitarra.Imperdível!!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Winger Live in Rio







Sábado, 16 de outubro de 2010 - Hard Rock Cafe-Rio de Janeiro




E a banda Winger finalmente tocou no Brasil em 2 shows, um no Rio


de Janeiro e outro no dia seguinte em São Paulo.No palco do Hard


Rock Cafe no Rio numa apresentação matadora, Kip Winger, Rod


Morgenstein, John Roth e o virtuoso das seis cordas, Reb Beach


detonaram seus antigos sucessos e mostraram a força das novas


"Deal With The Devil" e "Stone Cold Killer" de seu último albúm


"Karma", tocadas ao vivo.A platéia vibrou e cantou junto com a


banda durante todo o set arrancando sorrisos dos músicos o tempo


todo.Eu e a Patricia estivemos presentes e curtimos muito.Estavam


conosco também meu filho de 14 anos,Nicolas, recém-convertido em


fã da banda e um amigo antigo, Bruno, fanzaço do Winger desde os


anos 80 quando eram figurinhas fáceis do Headbanger's Ball da MTV


americana,e é por aí que a banda mostra que continua conquistando


novos fãs e alegrando os antigos.Por falar em MTV, foi na própria


emissora americana que rolava no começo dos anos 90, o programa


"Beavis & Butthead" onde dois adolescentes extremamente lesados


usando camisetas da Metallica e AC DC, zoavam os clips que a MTV


passava.E zoavam muito também um gordinho colega deles, chamado


Stewart, que vestia sempre uma camiseta do Winger.Para desespero


da banda, graças a esse programa e a zoação em cima deles, as


vendas de seus albúms despencaram e as platéias cada vez mais


diminuíam nos shows, decretando o fim prematuro do grupo.Mas anos


depois aqui está o Winger de volta e em ótima forma mostrando o


que todos nós fãs do bom Hard Rock já sabíamos, os caras são


ótimos músicos e detonam ao vivo!Parabéns ao Winger, que voltem


mais vezes, parabéns aos produtores locais Filipe e Rodrigo e


parabéns à todos que assistiram à esse show memorável.Hard Rock


Rules!!!  -  por Ismael Carvalho-Hard & Blues.